quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Demografia


A demografia do Equador é etnicamente diversificada. Os mestiços de espanhóis e ameríndios são o maior de todos os grupos étnicos, representando mais de 65% da população atual. Os ameríndios são o segundo grupo étnico em número, e representam aproximadamente 25%. Os brancos são principalmente criollos latino-americanos, descendentes puros dos colonizadores espanhóis, e são 7% da população. Uma pequena minoria de negros de origem africana e também de mulatos e zambos constituem o restante.
Apesar da maioria da população equatoriana estar fortemente concentrada na região da Sierra (região montanhosa do centro do país) apenas um século atrás, atualmente está bem dividida entre aquela área e a região da Costa (litoral).
A migração em direção às cidades — particularmente os grandes centros urbanos — em todas as regiões aumentou a população urbana para cerca de 55% do total do país. O Oriente (região amazônica) que cobre cerca de metade do país, permanece escassamente povoado, representando cerca de 3% da população do país. Nela se situam vários afluentes do rio Amazonas.

População: 13.710.234 (est. Jul. 2003)

Estrutura etária:
0-14 anos:
34,9% (homens 2.430.303; mulheres 2.351.166)
15-64 anos:
60,6% (homens 4.116.289; mulheres 4.198.667)
65 anos ou mais:
4,5% (homens 284.082; mulheres 329,727) (est. 2003)
Crescimento demográfico anual: 1,91% (est. 2003)
Taxa de natalidade:
24,94 por 1000 (est. 2003)
Taxa de mortalidade:
5,29 por 1000 (est. 2003)

Grupos étnicos: mestiços de ameríndios e espanhóis 65%, ameríndios 25%, descendentes de espanhóis e outros 7%, negros e mestiços de negros 3%

Religião: Catolicismo 95%

Línguas: espanhol (oficial), línguas indígenas (especialmente o quíchua)

Alfabetizados:
Definição:
pop. de 15 anos ou mais que sabe ler e escrever
Total:
92,5%

Religião

Religião no Equador
Religião

Percentagem
Católicos
  
85%
Protestantes
  
12%
Outras/sem Religião
  
3%
A grande maioria da população do Equador segue o Catolicismo, sendo que 85% partilham dessa crença, seguem-se os protestantes que somam 12% dos equatorianos, 1% seguem outras religiões e 2% não têm religião ou não divulgaram a mesma.
Entre os 12% que se declaram membros de igrejas protestantes há seguidores Baptistas, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Testemunhas de Jeová, Pentecostais, entre outros.
Existem ainda comunidades muito minoritárias de Budistas, Judeus, Muçulmanos e adeptos das antigas crenças mitológicas locais.

Política do Equador




Política do Equador

A constituição do Equador prevê um mandato de quatro anos para o presidente, o vice-presidente e para os membros do Congresso Nacional equatoriano. Os presidentes podem ser reeleitos, porém não para o mandato imediatamente seguinte. Para votar é necessário ter mais de 18 anos de idade, e o sufrágio é universal e obrigatório dos 18 aos 65 anos de idade, e facultativo para os maiores de 65.
Os governos provinciais e municipais, e os legislativos provinciais e municipais são diretamente eleitos. O Congresso funciona o ano inteiro exceto nos recessos, em julho e em dezembro. Há 20 comitês de 7 membros cada funcionando no Congresso permanentemente.
O atual presidente, Rafael Correa, no início de setembro de 2006, aparecia em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, passando para a liderança das pesquisas no começo de outubro. Candidato à Presidência da República pelo movimento Alianza PAIS (Patria Altiva (y) Soberana), obteve 22% dos votos nas eleições de 15 de outubro, ficando atrás do magnata da banana Álvaro Noboa (27%). No segundo turno disputado em novembro, obteve 56,67% dos votos válidos, contra 43,33% de Noboa. Correa tomou posse no dia 15 de janeiro de 2007, para um mandato de 4 anos. .

 

 

Poder Executivo

O Equador é uma república presidencialista. O chefe de Estado e de governo é o presidente da República.
O Equador já teve 107 presidentes. O 107º é Rafael Correa, no cargo desde 15 de janeiro de 2007.

Poder Legislativo

O Equador tem um Congresso unicameral formado por 100 membros, eleitos diretamente por voto popular, nas províncias, para um período de 4 anos. O Equador é dividido em 22 províncias, divididas em municípios. Tanto as províncias quanto os municípios têm legislativos locais.

Poder Judiciário

A Suprema Corte do Equador é composta de 31 juízes. O país não aceita jurisdição compulsória da Corte Internacional de Justiça. Os novos membros da Suprema Corte são escolhidos pelos membros atuais da corte. Há também uma Corte Eleitoral e uma Corte Constitucional. Numa crise política em 2004, membros da Corte Eleitoral e da Corte Constitucional foram substituídos pelo Congresso. Em 2005, foi a vez do Congresso substituir 27 dos 31 juízes da Suprema Corte.

Geografia do Equador

A extensão territorial do Equador é de 256.370 km². Este país está situado sobre a linha do equador (de onde foi tirado seu nome), possui algumas ilhas situadas ao lado do continente e, a 1000 km do seu litoral, o arquipélago das Ilhas Galápagos. Juntamente com o Chile são os únicos países que não fazem fronteira com o Brasil. Limita, ao sul e a leste, com o Peru, ao norte com a Colômbia e a oeste com o oceano Pacífico.

Mapa do Equador
Dada à abundância de chuvas, o Equador dispõe de uma rica rede hidrográfica, menos nas zonas ocidentais e meridionais áridas da costa. Os rios, em sua maioria, se originam na Cordilheira dos Andes e correm, para o leste, em direção à planície amazônica ou para o oceano Pacífico, nesta região podemos destacar os seguintes rios: Mataje, Santiago, Esmeraldas, Chone, Guayas, Jubones e Puyango-Tumbes.
O Equador é um país onde existem muitos vulcões e podemos dividi-lo em quatro zonas bem diferenciadas: Serra (cordilheira andina, região de maior altitude do país, em alguns casos, as montanhas ultrapassam os 6000 m), A região amazônica, rica em petróleo ( situada a leste, quase toda plana e com vegetação bem densa). A costa, situada entre os Andes e o Pacífico (possui 800 km de extensão, é a região mais fértil do país e sua largura oscila entre 50 e 150 km) e as Ilhas Galápagos, cuja biodiversidade é muito variada (formado por 13 ilhas vulcânicas, 6 ilhas menores e 107 rochas e ilhotas).
Por ser um país pequeno e situado sobre a linha do equador, lá só existem duas estações: seca e úmida. A oscilação térmica ocorre em função da altitude e da proximidade da cordilheira ou da influência marítima. Assim, ocorre, naquele país, uma série de micro climas de acordo com a região.
A flora do Equador é muito rica já que imensa parte do seu território está situada na selva amazônica, mas também existem, nas savanas, plantas xerófilas (aquelas que precisam de pouca água para sobreviver) e bosques cobrindo as laterais dos Andes. No Equador também encontramos regiões com matagais, regiões pantanosas e gramíneas.
A variedade da flora permite uma grande diversidade da fauna. No Equador, existem Llamas nas regiões mais altas, répteis e jacarés nas regiões pantanosas e uma grande variedade de peixes nos rios. Naquele país, também encontramos uma grande variedade de araras e papagaios multicoloridos. Há, além destes, pumas, jaguatiricas, tamanduás, serpentes venenosas e andorinhas do mar, entre outros.


Historia


Antes dos incas conquistarem, no século XV, a região que conhecemos como Equador, já havia civilizações indígenas desenvolvidas naquele local. Os espanhóis chegaram em 1534, derrotaram os incas e começaram a colonização europeia. A população indígena foi dizimada em função das doenças, trazidas pelos espanhóis, às quais não tinham imunidade. Em 1563, Quito, a atual capital do país, passou a ser a sede administrativa equatoriana.

A decadência social se acentuou a partir da segunda metade do século XVIII. Os historiadores atribuem a vários fatores a queda do sistema colonial, um deles o fim da produção de prata, na localidade de Potosí. A produção de têxteis ficou notavelmente reduzida. As reformas introduzidas limitaram também o poder das elites privadas. A independência aconteceu, entre 1809 e 1822, e foi dirigida pelo general Sucre com a ajuda de Simón Bolívar. Suas causas foram de origens interna e externa, uma delas, a influência da revolução francesa na região. Depois de 1822, o Equador fez parte da Grã Colômbia, dirigida por Bolívar.

Em 1830, o país obteve sua independência final sob o nome de República do Equador. De 1830 até 1948 aquele país passou por mais de 62 governos sucessivos, governos presidenciais, militares e ditatoriais. O poder se alternou entre partidos conservadores e liberais.

Entre 1941 e 1942 o Equador entrou em guerra com o Peru, que invadiu a parte sul do território equatoriano. A Guerra terminou com o Equador perdendo a metade do seu território e quase toda sua região amazônica.

Nos anos 70, deu-se o apogeu da exploração do petróleo e o equador tornou-se o 2° maior produtor da América Latina, ficando somente atrás da Venezuela, isto incrementou sua economia, mas também aumentou a inflação e as desigualdades sociais.


Desde 1979, aconteceram governos democráticos e transcorreram normalmente, mas, em 1996, quando Abdala Bucaram foi eleito, o Equador entrou num período de crise e instabilidade política. No final da década de 90, desastres naturais e uma queda do preço do petróleo, levaram o Equador a passar pela pior crise de sua história, levando o país a um colapso econômico. Sob o governo de Gustavo Noboa, eleito no início do ano 2000, o Equador passou por reformas econômicas que melhoraram as relações com as instituições financeiras internacionais, Em março daquele ano o sucre, antiga moeda daquele país, foi substituído pelo dólar americano.

 A Confederação do Equador: foi um movimento revolucionário, de caráter emancipacionista (ou autonomista) e republicano ocorrido em 1824 no Nordeste do Brasil. Representou a principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I (1822-1831), esboçada na Carta Outorgada de 1824, a primeira Constituição do país. A revolução queria a formação de uma república baseada na constituição da Colômbia.