terça-feira, 6 de novembro de 2012

Dados Principais



Nome oficial: República do Equador (República del Ecuador).
Nacionalidade: equatoriana.
Data nacional: 24 de maio (Independência); 10 de agosto (Primeiro Grito de Independência).
Capital: Quito.
Cidades principais: Guayaquil (1.973.880), Quito (1.487.513), Cuenca (255.028), Machala (197.350), Santo Domingo de los Colorados (183.219) (1997).
Idioma: espanhol (oficial), quíchua, línguas regionais.
Religião: cristianismo 93,4% (católicos), outras 6,6% (1995).

GEOGRAFIA:
Localização:
América do Sul.
Hora local:
-2h.
Área: 283.561 km2.
Clima:
equatorial (zona litorânea) e equatorial de altitude (interior).
Área de floresta:
111 mil km2 (1995). 

POPULAÇÃO:
Total:
12,6 milhões (2000), sendo eurameríndios 55%, ameríndios 25%, europeus ibéricos 10%, afro-americanos 10% (1996).  
Densidade:
44,43 hab./km2.
População urbana:
63% (1998).
População rural: 36% (1998).
Crescimento demográfico:
2% ao ano (1995-2000).
Fecundidade:
3,1 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F:
67/72,5 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil:
46 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo:
8,1% (2000).
IDH (0-1): 0,722 (1998).

POLÍTICA:
Forma de governo:
República presidencialista.
Divisão administrativa:
21 províncias subdivididas em cantões e paróquias. 
Principais partidos:
Democracia Popular (DP), Esquerda Democrática (ID), Roldosista Equatoriano (PRE), Social-Cristão (PSC).
Legislativo:
unicameral - Congresso Nacional, com 121 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 (representantes nacionais) e 2 anos (representantes provinciais).
Constituição em vigor:
1998.

ECONOMIA: 
Moeda:
Dólar (a partir de 2000) - A anterior chamava-se sucre e foi trocada na proporção 25.000 sucres = 1 US$.
PIB:
US$ 18,4 bilhões (1998).
PIB agropecuária:
13% (1998).
PIB Indústria:
35% (1998).
PIB serviços:
52% (1998).
Crescimento do PIB:
2,9% ao ano (1990-1998).
Renda per capita:
US$ 1.520 (1998).
Força de trabalho:
5 milhões (1998).
Agricultura:
Principalmente a banana, café e cacau.
Pecuária:
bovinos, ovinos, suínos, aves.
Pesca:
688,3 mil t (1997).
Mineração:
petróleo, ouro, cobre, prata.
Indústria:
alimentícia, refino de petróleo, química, papel e derivados.
Exportações:
US$ 4,1 bilhões (1998).
Importações:
US$ 5,5 bilhões (1998).
Principais parceiros comerciais:
EUA, Japão, Colômbia, Alemanha, Itália e Coréia do Sul.

DEFESA: 
Efetivo total:
57,1 mil (1998).
Gastos:
US$ 522 milhões (1998).


Historia


Antes dos incas conquistarem, no século XV, a região que conhecemos como Equador, já havia civilizações indígenas desenvolvidas naquele local. Os espanhóis chegaram em 1534, derrotaram os incas e começaram a colonização europeia. A população indígena foi dizimada em função das doenças, trazidas pelos espanhóis, às quais não tinham imunidade. Em 1563, Quito, a atual capital do país, passou a ser a sede administrativa equatoriana.

A decadência social se acentuou a partir da segunda metade do século XVIII. Os historiadores atribuem a vários fatores a queda do sistema colonial, um deles o fim da produção de prata, na localidade de Potosí. A produção de têxteis ficou notavelmente reduzida. As reformas introduzidas limitaram também o poder das elites privadas. A independência aconteceu, entre 1809 e 1822, e foi dirigida pelo general Sucre com a ajuda de Simón Bolívar. Suas causas foram de origens interna e externa, uma delas, a influência da revolução francesa na região. Depois de 1822, o Equador fez parte da Grã Colômbia, dirigida por Bolívar.

Em 1830, o país obteve sua independência final sob o nome de República do Equador. De 1830 até 1948 aquele país passou por mais de 62 governos sucessivos, governos presidenciais, militares e ditatoriais. O poder se alternou entre partidos conservadores e liberais.

Entre 1941 e 1942 o Equador entrou em guerra com o Peru, que invadiu a parte sul do território equatoriano. A Guerra terminou com o Equador perdendo a metade do seu território e quase toda sua região amazônica.

Nos anos 70, deu-se o apogeu da exploração do petróleo e o equador tornou-se o 2° maior produtor da América Latina, ficando somente atrás da Venezuela, isto incrementou sua economia, mas também aumentou a inflação e as desigualdades sociais.


Desde 1979, aconteceram governos democráticos e transcorreram normalmente, mas, em 1996, quando Abdala Bucaram foi eleito, o Equador entrou num período de crise e instabilidade política. No final da década de 90, desastres naturais e uma queda do preço do petróleo, levaram o Equador a passar pela pior crise de sua história, levando o país a um colapso econômico. Sob o governo de Gustavo Noboa, eleito no início do ano 2000, o Equador passou por reformas econômicas que melhoraram as relações com as instituições financeiras internacionais, Em março daquele ano o sucre, antiga moeda daquele país, foi substituído pelo dólar americano.

 A Confederação do Equador: foi um movimento revolucionário, de caráter emancipacionista (ou autonomista) e republicano ocorrido em 1824 no Nordeste do Brasil. Representou a principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I (1822-1831), esboçada na Carta Outorgada de 1824, a primeira Constituição do país. A revolução queria a formação de uma república baseada na constituição da Colômbia.

Macapá com a linha do Equador

Macapá é a única capital brasileira que é cortada pela imaginária linha do Equador, que divide o planeta Terra em dois hemisférios: norte e sul.
Na cidade, há um monumento chamado de Marco Zero, localizado a 5 km do centro da cidade, que divide os hemisférios norte e sul dentro da cidade. Logo, uma pessoa pode está em qualquer um dos dois eixos do globo em questão de um simples passo.
Sabendo que o verão em um hemisfério corresponde ao inverno no outro, a cidade está dividida em duas estações e uma pessoa pode passar o ano vivendo só no verão ou só no inverno conforme sua localização na cidade.
Existe um fenômeno que faz a água escorrer pelo ralo girando no sentido horário no hemisfério norte e no sentido anti-horário no hemisfério sul.
Outro fato curioso é o Estádio Milton Corrêa, conhecido como Zerão, em que a linha do meio de campo corresponderia à linha do Equador, logo, uma equipe inicia a partida em um dos hemisférios no primeiro tempo e em outro no segundo. Literalmente, o estádio está no ‘meio do mundo’.

Equador, o berço do chapéu Panamá



O apogeu dos chapéus Panamá começou no início do século passado

A elegância se constrói a golpes de facão. Carludovica palmata, planta comum no litoral do Equador fez a cabeça de homens ilustres.

Winston Churchill, primeiro-ministro da Inglaterra, usava. Getúlio Vargas também.
Com ele na cabeça, o pai da aviação, Santos Dumont, chegava nas nuvens.

Um autêntico chapéu de palha também adornava o riso cínico de Al Capone. Ainda hoje, a palmeira viaja do campo até as pequenas cidades no lombo da montaria, para se transformar no elegante chapéu panamá.

O apogeu dos chapéus Panamá começou no início do século passado, quando ficaram conhecidos como Panama-Hats.
O nome veio de um grande mal-entendido. Os operários que abriram o Canal do Panamá usavam chapéus feitos no Equador para se proteger do sol.

Os panamenhos gostaram do negócio e passaram a comprar chapéu para revender no mundo todo. Ganharam fama de bons artesãos na aba do chapéu de Montecristi. Mas o chapéu panamá, na verdade, teve origem no Equador. Ganhou esse nome porque os chapéus desse tipo eram embarcados para os Estados Unidos via Panamá.

Os panamás são tecidos com palha muito fina. A palha é colhida, remetida para centros de tecelagem como a cidade andina de Cuenca e transformada em chapéus pelos tecelões. O processo de fabricação requer uma longa série de passos.

Famílias inteiras trabalham no preparo da fibra, conhecida como palha toquilla, matéria-prima do chapéu artesanal. O tecido só se transforma em dias úmidos e à sombra, levando um chapéu de 24 voltas, ou "enjires", mais ou menos 4 meses para fazer.

Em Montecristi, mora o artesão mais antigo. Vive ali no litoral do Equador, sempre seguindo a tradição, e fazendo o mais caro e famoso chapéu panamá.
Naquela época, as mãos mais experientes do povoado tinham apenas oito anos. Já teciam panamá e tecem até hoje. A vista é que anda cansada. Mas dom Fausto teima em não usar os óculos. Ele já tem 90 anos, dos quais 82 debruçados no trabalho.

Dom Fausto conserva as unhas grandes, navalhas do polegar que cortam e trançam palha por palha. Conhece bem os caminhos do delicado emaranhado de fios. Chapéu de fino trato que sai da casa dele para entrar no porrete.
Para suaviza-lo e estirá-lo, bate-se o chapéu com um porrete de madeira, passa-o e, uma vez concluído, deixa-o novamente ao sol.

Antes de virar chapéu, a palha toquilla passa pelas mãos de muita gente para fazer o clareamento da palha e dar forma e acabamento ao chapéu panamá.
Na oficina de dom Pablo, o rítmo de trabalho é marcado pelo pilão. É assim que se clareia a palha, salpicando pó de enxofre, tarefa que rende um real por hora de trabalho. Depois de 15 minutos de pancada, é hora de botar o sombrero na linha, isto é, no estaleiro. E é com fogo que se dá forma ao chapéu.

Dom Pastor usa ferro em brasa. Uma obra de mestre. Quando recebia em sucres, antiga moeda do Equador, a quantia parecia de bom tamanho. Mas quando convertida em dólar, ganha-se o preço da decepção: "Ganho cem mil diários, US$ 4".

Dona Dinha, a mulher de dom Pastor, é quem dá o acabamento final. Sem descanso, ela comenta: "Nós trabalhamos todos os dias". E já foi pior. Hoje, dona Dinha trabalha sentada, mas não se esquece do sacrifício, quando tecia até 12 horas debruçada sobre o chapéu.

Finalmente tira-se o pelo e termina de cortar com a tesoura para, posteriormente, mandar a peça para quem o colocará na forma segundo a moda.
Uma vez terminado, o artesão vende o chapéu ao fabricante, quem se preocupa dos acabamentos fazendo as reparos necessários, como trocar as palhas pretas, ou tecer onde o tecido se soltou. Logo, lava-se o chapéu, se "zahuma", na guarita, durante duas horas, e seca-se ao sol durante 10 minutos.

Como ultimo passo aplica-se as fitas, tanto dentro quanto fora, segundo as medidas escolhidas. Já embalado e enrolado em caixa de balsa, o chapéu Panamá está pronto para a venda, tanto no país como no exterior.

Hoje em dia os principais centros de produção são Montecristi, na província de Manabí, Gualaceo, na província de Azuay, e Biblian, na província de Cañar.
Os maiores mercados para sua comercialização são México, Brasil e Estados Unidos, e seu preço pode variar entre U$ 4,00 e U$1.000, segundo sua qualidade e o número de voltas que se elaboram com dois tipos de fibras.

Os tipos mais finos se fazem de "toquillas". Outros, com a macora, fibra de inferior qualidade. Mas para os artistas, fica o gosto pelo trabalho bem feito, que não sai da cabeça de todo mundo.

Feriados


Data     Nome em português     Nome local     Observações
1 de Janeiro     Ano Novo     Año Nuevo     -
variável     Sexta-feira Santa     Viernes Santo     Festa Móvel
 
1 de Maio     Dia do Trabalhor     Día del Trabajor     -
 
10 de Agosto     Aniversário do 1º Grito da Independência     Aniversario Primer Grito de la Independencia     Festa cívica nacional
 
12 de Outubro     Dia da Raça     Día de la Raza     Festa nacional. Celebra-se a chegada dos espanhóis à América.
 
25 de Dezembro     Natal     Navidad     -
31 de Dezembro     Noite de Ano novo     La noche del Año Nuevo     Os bailes e desfiles culminam com a queima de bonecos em tamanho real que representam figuras públicas e o ano que passou.

Culinária



O Equador tem como pratos principais, sopas e caldos feitos de batatadas e molhos especias. Lá é  conheçido como " Lacros ", mas o mais comum é o Cuy, que é feito com um molho totalmente especial. Para quem gosta de comidas exóticas, no Equador você estará no lugar certo ! Um dos pratos típicos é o coelho assado à lenha, que foi herdado de tradição dos Incas, que usavam esse prato para festas e comemorações especias. Uma curiosidade é que alguns pratos são bem parecidos com as comidas tipicas brasileiras, como o arroz, o abacate, o intestino do bói e etc.
A primeira coisa que os turistas estranham na culinária Equatoriana é o fato de ter, nas ruas e em bares, o famoso "Porquinho da Índia", no qual  dizem que é mais saudável em relação a carne bovina e o frango.
Já na parte amazônica do Equador, é mais comum o cunsumo de Javali, carne de serpente e de macaco, também ultilizadas para fazer molhos fortíssimos. O que não podemos esqueçer é que na maiorias dos pratos  Equatorianos tem milho,pois o país é um dos maiores exportadores de milho do mundo.
Então espero que tenham gostado do texto que fiz para tentar passar mais informações sobre a comida do Equador que é tão diversificada e curiosa.

Cultura





O Equador é um país mestiço e, como tal, tem uma das mais ricas culturas imagináveis, uma cultura diversa, onde a mistura racial, a mistura, assumem um papel preponderante, as culturas indígenas, as culturas Africanas, as culturas espanholas, as culturas europeias, todas têm a sua parte no Equador é, hoje em dia um dos países culturalmente mais ricos do mundo.
No Equador, os povos indígenas estão plenamente integrados na cultura do país, deve-se também destacar outros sectores, como os afro-equatorianos, menos integrados na sociedade.

A língua oficial neste país é o espanhol, se bem que devemos destacar no Equador outras línguas indígenas como o Quichua, o Shuar, ou outras línguas indígenas. Quanto à religião, devemos destacar que 70% do país é católica, enquanto que o resto se divide por outras religiões, como a muçulmana, o judia, a budista e de outras religiões indígenas.


Na literatura deste país destaca-se a tradicionalista dos principais escritores, como Juan Montalvo, Pablo Palacio, o Jorge Icaza, entre outros.


Os modos equatorianos no teatro, com grandes cargas satíricas, o artesanato no Equador, o cinema ... são outras importantes ramificações culturais deste país.


A música no Equador é diversa, deve-se destacar os sons que vêm de outros lugares, bem como os sons locais e indígenas. O Vallenato é a música mais popular no Equador, junto aos pastelarias.